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Resíduos grupo A: entenda os riscos e saiba como fazer a gestão correta

  • Foto do escritor: Deyse Tatiane dos Santos
    Deyse Tatiane dos Santos
  • 12 de ago.
  • 6 min de leitura

Quando se fala em resíduos de serviços de saúde, muitos profissionais lembram do descarte de materiais perfurocortantes ou de medicamentos vencidos. Mas existe uma outra categoria que merece atenção redobrada: os resíduos grupo A. Eles incluem materiais contaminados por sangue, secreções, fluidos orgânicos e outros resíduos com potencial de causar infecções, e estão presentes em consultórios, clínicas, hospitais e até em serviços de estética.

Mesmo gerados em pequenas quantidades, os resíduos grupo A representam um risco sanitário considerável se não forem devidamente segregados, armazenados e encaminhados. E mais do que uma questão de cuidado com a saúde coletiva, o manejo adequado é uma obrigação legal prevista em normas como a RDC 222/2018.

Neste conteúdo, você vai entender melhor o que são os resíduos grupo A, onde eles são gerados, como devem ser tratados e de que forma o PGRSS pode garantir uma gestão mais segura e dentro da lei. E, claro, vamos mostrar como a Soluções e Resíduos pode ajudar o seu negócio nessa missão.

Onde os resíduos grupo A são encontrados no dia a dia?

Ao contrário do que muitos pensam, os resíduos grupo A não estão restritos aos grandes hospitais. Eles podem surgir em uma variedade de estabelecimentos de saúde, inclusive naqueles de pequeno porte, e isso exige atenção redobrada de quem atua na área.

Clínicas odontológicas, consultórios médicos, centros de estética, laboratórios de análises clínicas, clínicas veterinárias e até mesmo estúdios de tatuagem podem gerar resíduos biológicos.

Curativos com presença de sangue, gazes usadas em procedimentos, materiais com fluidos corporais, luvas descartáveis e até tecidos e órgãos retirados em intervenções cirúrgicas estão entre os exemplos mais comuns de resíduos que se enquadram no grupo A.

Em locais como clínicas de vacinação ou postos de coleta, a geração desses materiais é rotineira, e ignorar a classificação correta pode levar a sérios problemas legais e sanitários.

A presença dos resíduos grupo A é muitas vezes subestimada. Mas basta um descuido na separação ou um descarte incorreto para que o risco de contaminação se espalhe. E isso não afeta só os profissionais que lidam com esses materiais, mas também a equipe da limpeza, os coletores externos e até a população ao redor.

Como deve ser feito o manejo seguro dos resíduos grupo A?

O tratamento correto dos resíduos grupo A começa já no ponto de geração. Assim que são descartados, esses materiais devem ser imediatamente colocados em recipientes adequados, resistentes, com tampa, identificação clara e, preferencialmente, com acionamento por pedal. 

O uso de sacos brancos leitosos com símbolo de risco biológico é obrigatório, e o acondicionamento precisa respeitar o volume máximo por saco, evitando sobrecarga.

Depois disso, vem o armazenamento interno, que deve ocorrer em local exclusivo, de fácil higienização, com boa ventilação e sinalização de acesso restrito. A frequência da coleta interna também deve ser planejada para evitar acúmulo, principalmente em serviços com grande volume de resíduos contaminantes.

O transporte para o armazenamento externo, e posteriormente para a coleta pela empresa especializada, precisa seguir protocolos rígidos, respeitando o tempo máximo de permanência no local, conforme a RDC 222/2018 da Anvisa. O descarte incorreto ou o manuseio inadequado expõem funcionários, pacientes e o meio ambiente a riscos reais de infecção, além de multas e sanções legais.

É aqui que entra a importância de contar com uma consultoria especializada. A elaboração de um PGRSS personalizado, aliado a treinamentos e suporte técnico, garante que todo o fluxo, da geração à destinação final, esteja dentro das normas sanitárias.

Se você quer entender melhor como funciona a coleta desses resíduos e quais cuidados ela exige, vale a pena conferir este conteúdo completo sobre a coleta de lixo infectante em serviços de saúde. Ele traz informações valiosas para quem precisa colocar a gestão em dia com a legislação.

simbologia e fotos de resíduos grupo A

Como deve ser o descarte dos resíduos grupo A?

O descarte dos resíduos grupo A exige muito mais do que apenas jogar materiais contaminados em uma lixeira diferenciada. Ele começa já na separação correta no momento da geração do resíduo, segue por um acondicionamento seguro e continua em todas as etapas seguintes: coleta, armazenamento temporário, transporte interno e externo, até a destinação final.

Esses resíduos devem ser identificados e separados em sacos brancos leitosos, resistentes, com símbolo de risco biológico e devidamente fechados. O acondicionamento incorreto pode não apenas contaminar outros resíduos, mas também representar risco à saúde de quem lida com esse material. Isso vale tanto para os profissionais da saúde quanto para a equipe da limpeza e para os trabalhadores do transporte e tratamento de resíduos.

Além disso, o transporte desses resíduos precisa seguir normas específicas, com rotas e horários definidos, para evitar o acúmulo e a exposição desnecessária. Também é preciso garantir que empresas licenciadas façam a coleta externa e a destinação final adequada, que pode incluir incineração ou tratamento específico, conforme o tipo de resíduo.

Toda essa cadeia de cuidados mostra como o manejo dos resíduos grupo A não pode ser tratado de maneira improvisada. O cumprimento das normas é obrigatório, e um erro simples pode representar multas, sanções e riscos sérios para a saúde coletiva.

Manejo e acondicionamento dos resíduos do grupo A

Após a segregação adequada, o manejo dos resíduos do grupo A requer cuidados contínuos até o descarte final. O armazenamento temporário deve ser feito em ambientes específicos, com sinalização visível, piso resistente e de fácil higienização. Além disso, é preciso seguir as orientações sobre frequência de coleta, evitando acúmulo que possa gerar risco biológico ou odor desagradável.

O transporte interno também deve ocorrer com carrinhos exclusivos, higienizados com frequência, e que minimizem o contato dos trabalhadores com os resíduos. Já o transporte externo, até a destinação final, só pode ser feito por empresas licenciadas, com veículos apropriados e registro de todas as etapas, garantindo rastreabilidade e conformidade ambiental.

Esse cuidado em cada etapa não é apenas uma exigência legal: ele protege a equipe, os pacientes, o meio ambiente e a imagem da sua instituição. Além disso, facilita vistorias da Vigilância Sanitária e evita multas ou autuações por irregularidades.

A importância do treinamento da equipe

Mais do que infraestrutura e normas, a gestão de resíduos do grupo A exige pessoas bem treinadas. São os profissionais da limpeza, enfermagem, odontologia, veterinária ou estética que lidam diretamente com esses materiais no dia a dia e qualquer falha humana pode comprometer toda a segurança do processo.

Por isso, é essencial que o plano de gerenciamento inclua orientações claras e atualizadas sobre o que são os resíduos do grupo A, como descartá-los corretamente, como reagir em caso de acidentes e onde tirar dúvidas. Treinamentos periódicos, materiais de apoio e sinalizações visíveis fazem toda a diferença nesse processo.

Além disso, quando a equipe entende a importância sanitária e ambiental da sua atuação, ela se engaja mais com os procedimentos, contribuindo para um ambiente mais seguro e uma reputação mais forte da empresa.

Compromisso com a saúde pública começa no descarte

O manejo dos resíduos do grupo A não é apenas uma obrigação regulatória: é um reflexo do compromisso de um estabelecimento com a saúde coletiva, com o meio ambiente e com seus próprios profissionais. Em clínicas, consultórios, laboratórios, estúdios de estética ou serviços veterinários, todos os detalhes da rotina importam. E quando o tema é biossegurança, a forma como se lida com o lixo contaminado diz muito sobre a responsabilidade de um negócio.

Empresas que investem em um PGRSS completo, treinam sua equipe e mantêm o descarte em conformidade com a legislação ganham mais do que segurança: ganham confiança, respeito e estabilidade. Isso porque a coleta adequada dos resíduos do grupo A evita multas, reduz riscos sanitários e garante que a imagem da empresa esteja protegida, inclusive em fiscalizações da Vigilância Sanitária.

Além disso, a categorização correta dos resíduos permite maior controle sobre a geração, armazenamento e destinação, o que facilita a tomada de decisões estratégicas dentro do negócio. Em um cenário onde as exigências sanitárias estão cada vez mais rigorosas, quem se antecipa tem mais chances de crescer de forma sólida e duradoura.

Se você chegou até aqui, é sinal de que está levando esse assunto a sério. E para isso, pode contar com o suporte técnico da Soluções e Resíduos. Atuamos com consultoria completa para empresas que precisam gerenciar resíduos perigosos e manter a documentação em dia, com atendimento na região de BH e em diversas cidades de Minas Gerais.

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