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ART para PGRSS: segurança técnica, exigências legais e a importância do profissional responsável

  • Foto do escritor: Deyse Tatiane dos Santos
    Deyse Tatiane dos Santos
  • 16 de set.
  • 5 min de leitura

A exigência da ART para PGRSS está cada vez mais presente em todo o Brasil, impactando diretamente consultórios, clínicas e empresas que precisam regularizar o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

Em um cenário onde prefeituras intensificam fiscalizações e o rigor ambiental se torna regra no processo de licenciamento, a ART para PGRSS passou a ser vista não só como um item de checklist, mas como um diferencial técnico para garantir segurança jurídica, rastreabilidade e a aprovação dos documentos. 

Entender o papel do responsável técnico, as diferenças entre municípios e o porquê da valorização do engenheiro ambiental ou sanitário nesse contexto se tornou crucial para qualquer estabelecimento do setor.

Por que a ART para PGRSS é importante?

A ART, ou Anotação de Responsabilidade Técnica, é um documento fundamental no universo das engenharias e profissões regulamentadas pelo Sistema CONFEA/CREA. 

Sua função principal é identificar formalmente o profissional que assume a responsabilidade técnica pela elaboração, implantação e acompanhamento de serviços e projeto, no caso do PGRSS, esse comprometimento é essencial.

O documento define os limites dessa responsabilidade e assegura que a prestação do serviço siga procedimentos qualificados, firmados em legislações nacionais e regionais.

Ao exigir a ART para PGRSS, os órgãos públicos garantem que o plano foi elaborado, analisado e validado por um engenheiro habilitado, o que representa um filtro de qualidade e resguardo para a sociedade, clientes e órgãos ambientais.

A ART não apenas protege a empresa contratante, mas também delimita as obrigações do profissional, reforçando sua autorização legal em práticas como diagnóstico técnico, definição de processos e implantação de rotinas ambientais e sanitárias.

Em quais cidades ou serviços a ART para PGRSS é obrigatória?

A legislação federal, como a Resolução CONAMA 358/2005 e a RDC 222/2018 já deixa claro que o PGRSS deve ser elaborado por profissional de nível superior habilitado em conselho de classe, sendo a ART obrigatória quando a atividade requer engenheiro (ambiental, sanitário, civil etc.). 

No entanto, diversos municípios ampliaram essa exigência. Cidades como Montes Claros e Betim, por exemplo, já tornaram obrigatório que o PGRSS seja assinado por engenheiro registrado e acompanhado da ART emitida.

Esses municípios, assim como outros que modernizaram a gestão ambiental e sanitária, não aceitam planos assinados unicamente por profissionais sem ART. O documento passa a ser imprescindível para liberação de alvarás, renovação de licenças e apresentação em auditorias.

Vale ressaltar que cada cidade pode possuir suas próprias regras, por isso, falhas de interpretação podem resultar em retrabalho ou indeferimentos que atrasam a operação do estabelecimento.

Riscos de não ter ART ou de não contar com um engenheiro no PGRSS

A ausência da ART para PGRSS ou a escolha de um responsável técnico sem as qualificações exigidas por lei abrem espaço para uma série de problemas.

Entre os principais estão a reprovação do plano, o indeferimento do pedido de alvará sanitário e obras, multas administrativas, além do risco de imputação de responsabilidade civil e criminal em casos de acidente ou incidente ambiental.

Quando a legislação local determina a necessidade expressa de um engenheiro habilitado com ART, seguir por outro caminho implica em retrabalho certo. Documentos rejeitados, prejuízos financeiros e prejuízo à imagem da empresa são consequências bastante comuns.

Ainda mais grave é perceber que, sem o olhar técnico do engenheiro, erros de diagnóstico ou falhas em planos baseados apenas em modelos genéricos podem colocar todo o empreendimento sob risco de contaminação cruzada, acidentes ou inadequações ambientais.

ART para PGRSS

Responsável técnico: dentista, veterinário ou engenheiro?

Muitos estabelecimentos, especialmente clínicas odontológicas e veterinárias, questionam se precisam obrigatoriamente contratar um engenheiro para assinar o PGRSS. 

De acordo com resoluções federais e municipais, alguns municípios permitem que o próprio profissional (dentista, veterinário, biomédico) seja considerado responsável técnico, desde que comprove formação, registro ativo em conselho e competência técnica.

Apesar disso, contar com a assessoria ou o acompanhamento direto de um engenheiro é uma escolha estratégica. O engenheiro consegue integrar legislações complexas, garantir a compatibilidade dos procedimentos adotados no PGRSS com normas ambientais e sanitárias específicas, prever impactos que possam ser ignorados em análises isoladas e atuar de maneira multidisciplinar sempre que necessário.

Em municípios que aceitam mais de um tipo de responsável técnico, o engenheiro representa um diferencial na hora de apresentar relatórios mais robustos, dialogar com órgãos do CREA ou de Vigilância Sanitária e responder prontamente a eventuais exigências ou questionamentos técnicos em fiscalizações.

O profissional habilitado em engenharia oferece visão sistêmica dos processos, auxiliando na otimização dos procedimentos e na redução de riscos. Isso é especialmente relevante para estabelecimentos que geram volumes expressivos de resíduos, manipulam substâncias químicas perigosas ou operam em regiões de intensa fiscalização ambiental.

Como é feita a emissão da ART para PGRSS?

O processo de emissão da ART para PGRSS é claro e padronizado. Após a contratação do engenheiro, ou da empresa de consultoria responsável pelo projeto, ele cadastra o serviço junto ao CREA na modalidade de obra/serviço (no caso de elaboração do plano), especificando todas as informações pertinentes à atividade técnica a ser executada.

A ART passa a identificar, formalmente, o responsável por todas as informações técnicas do PGRSS, descrevendo detalhadamente o escopo, prazos, localização e obrigações assumidas. 

O registro no CREA é eletrônico, rápido e gera um número de protocolo único que deve acompanhar o plano ao ser entregue aos órgãos públicos. Sempre que ocorrem alterações importantes na operação do estabelecimento, reformas, mudança de titularidade do responsável ou revisão do plano, uma nova ART deve ser emitida ou retificada.

A ART para PGRSS pode ser de obra/serviço (vinculada à elaboração de um plano ou execução de uma obra pontual) ou de cargo/função (quando o engenheiro é RT permanente da empresa para atividades contínuas), dependendo do porte e complexidade do empreendimento. Manter a ART atualizada é obrigação legal e pode ser cobrada em qualquer auditoria ambiental ou sanitária.

Vantagens de contratar uma consultoria especializada

Contar com uma consultoria especializada na elaboração e acompanhamento do PGRSS, incluindo a emissão da ART, vai muito além da conformidade legal.

Consultorias como a Soluções Resíduos oferecem diagnóstico customizado, avaliação do perfil do estabelecimento, detalhamento do escopo técnico de acordo com o porte e atividade, validação permanente do responsável junto ao CREA, revisão periódica dos procedimentos e orientação para toda a equipe sobre manejo, registro, atualização e protocolos de segurança.

Além disso, a consultoria garante agilidade na comunicação com órgãos de fiscalização, atualização diante de mudanças normativas, resposta rápida a eventuais advertências e suporte em revisões da ART, sempre que necessário. Isso reduz custos com retrabalho, fortalece a imagem do negócio perante órgãos reguladores e parceiros e oferece tranquilidade para o gestor.

Ao escolher profissionais que dominam o processo de emissão de ART para PGRSS, você blinda o seu empreendimento contra erros técnicos, previne sanções e ainda eleva a qualidade das operações desde o recebimento do resíduo até a destinação adequada, consolidando as melhores práticas em sustentabilidade ambiental e responsabilidade social.

ART para PGRSS: profissionalismo, regularidade e tranquilidade para seu negócio

A emissão da ART para PGRSS é muito mais que um simples documento: ela representa garantia de conformidade, rastreabilidade e segurança técnica em todo o processo de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.

Em meio à multiplicidade de normas, exigências municipais específicas e pressões por sustentabilidade, a presença do engenheiro ativo e registrado em conselho de classe assegura rapidez nas liberações, qualidade do projeto e resposta ágil a fiscalizações e auditorias.

Opte sempre pelo caminho seguro, preventivo e respaldado pela legislação. Apostar em assessoria técnica qualificada elimina o risco do improviso, encurta os trâmites para obtenção do alvará e favorece o posicionamento da empresa como parceira do meio ambiente e da sociedade. O valor do engenheiro vai além da assinatura: ele garante tranquilidade, regularidade e eficiência para o seu negócio prosperar.

Tire todas as dúvidas com a equipe Soluções Resíduos via WhatsApp, solicite orçamento ou informações detalhadas sobre emissão de ART para PGRSS no seu município, garanta acompanhamento especializado em todas as etapas e tenha segurança total até a aprovação final do seu plano! Conversar com o especialista agora!


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